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Casa de Apoio do Governo do Tocantins completa 18 anos nesta quinta-feira, 18

Instituição atende pacientes e acompanhantes, de hospitais públicos de Palmas, que necessitam de hospedagem - Foto: Carlessandro Souza

Criada com a finalidade de hospedar pacientes e seus acompanhantes, em Palmas, a Casa de Apoio Vera Lúcia Pagani completa 18 anos nesta quinta-feira, 18. O local tornou-se o principal ponto de referência para acomodação de pessoas vindas de cidades do Tocantins e de estados vizinhos.

A instituição foi criada em abril de 2006, com o intuito de acolher pacientes e acompanhantes de pacientes dos hospitais públicos de Palmas que não têm lugar para ficar. É gerida pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), e conta com a colaboração de parceiros e voluntários.

A representatividade do que a Casa de Apoio Vera Lúcia é para as pessoas pode ser expressada por números. Em 2023, foram registrados mais de 20 mil atendimentos; já nos primeiros três meses de 2024, os números somam 4.786 atendimentos; desde sua implantação, já são mais de 355 mil atendimentos.

Acolher bem, com amor, cuidado e zelo, com esse propósito o Governo do Tocantins tem reafirmado a proposta da Casa de Apoio Vera Lúcia, que há 18 anos defende a dignidade do ser humano. “Estou na instituição desde 2017 e é um desafio diário ter zelo e cuidar dela com muito amor”. Nos primeiros três meses de 2024, a Casa atendeu pessoas de 74 municípios tocantinenses e de nove estados, dentre os atendimentos foram 36 pacientes oncológicos. “Trabalhamos sempre para que estas pessoas que chegam a Palmas, em momentos tão delicados, sintam-se acolhidas como em seus lares”, afirma a gerente da Casa, Elisângela Sardinha.

Esse acolhimento é sentido por Demir Andrade Aguiar, de 48 anos, de Paraíso do Tocantins (cerca de 70 km de Palmas), que já esteve na Casa em duas ocasiões, a primeira para cuidar do pai e, nesta, acompanha a esposa, Anielle Cristina (de 39 anos) que está em tratamento de saúde. “Na casa, eu me sinto acolhido. Para mim, é uma verdadeira família. Aqui, conhecemos pessoas e, a partir daí, nos tornamos uma só família, criamos um grupo de WhatsApp e seguimos com os contatos nos apoiando”, afirma.

Também a acompanhante Kênia Rodrigues Teixeira, de 28 anos, que mora em Natividade, a 225 km da Capital, e que veio acompanhar o tratamento de saúde do pai, Alexandrino Rodrigues Neres, afirma o cuidado da equipe da instituição para com os hóspedes. “Aqui, encontramos muito mais do que hospedagem, fomos acolhidos e recebemos amor, atenção e força”.

“Na Casa, encontramos um lugar para passar o dia todo, com conforto e qualidade. Lá, temos quartos arejados com camas, banheiros, uma grande área aberta e refeitório”, afirmou Juliana Martins Miranda, de 34 anos, que veio do município de Rio Sono, a 157 km de Palmas. Assim como Juliana, muitos outros hóspedes recebem, além de acomodação, três alimentações diárias e serviços de apoio diversos, como orientação psicológica, atividades religiosas, recreação para crianças, entre outros.

“A Casa de Apoio Vera Lúcia Pagani existe para apoiar e dar todo o suporte necessário aos hóspedes. O local é uma referência de amor e acolhimento para quem chega à Capital. O sucesso desse trabalho pode ser observado também pela quantidade de voluntários que está no dia a dia conosco, bem como pelas ações paralelas que fazem, com o objetivo em ajudar no custeio das despesas dos hóspedes”, observou o secretário de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, Jonis Calaça.

Voluntários

Ver de perto as necessidades dos pacientes despertou no servidor da Casa, Eldinei José Pereira Lima, de 38 anos, com seu grupo de amigos Entre Amigos, ofertarem uma vez por mês um lanche para os hóspedes da instituição.

A Casa de Apoio recebe doações e ações voluntárias de amparo emocional e espiritual para seus hóspedes. Algumas das necessidades constantes dos pacientes são roupas, calçados fechados (exigência dos hospitais), itens de higiene pessoal e alimentação complementar.

Por meio das contribuições voluntárias, o local oferece um cronograma diversificado de atividades, como realização de palestras, contação de histórias e até minicursos.

Acolhimento

Percorrendo pelo ambiente da Casa e conversando com os hóspedes, é fácil perceber a dor que cada um carrega consigo e a história de vida deles. Porém, é no olhar esperançoso de cura para si, ou para alguém que ama, a manifestação mais latente do acolhimento e do amor que recebem.

O desafio de voluntários e profissionais da Casa de Apoio é justamente trabalhar em todas as vertentes para atender a essa expectativa dos hóspedes, amenizando, desta forma, o sofrimento de quem está triste; bem como para manter acesa a esperança de quem precisa e crê na cura. O resultado desse esforço conjunto é a resposta unânime dos entrevistados que falam da importância da Casa.

Vinda de Vila Rica, Mato Grosso, Maria Dalvanir Alves dos Santos, de 50 anos, acompanha o tratamento de saúde da cunhada há mais de um ano. “A Casa de Apoio é muito importante, se não existisse esse lugar de acolhimento não teríamos condições de ficar em Palmas para continuar o tratamento”, afirmou.

Maria Cristiane Silva também veio de outro estado. Ela é de Porangatu/GO, a 421 km de Palmas, e acompanha a paciente Terezinha de Jesus, que é sua conhecida e precisou de alguém para acompanhar o tratamento de saúde. “Na Casa, encontrei o acolhimento de pessoas animadas, que nos dão atenção. Aqui, é um lugar de vigor e esperança. Estou muito segura aqui, eu me sinto em casa”.

“Ao longo de 18 anos, a Casa de Apoio Vera Lúcia tem sido palco de grandes histórias, algumas com finais muito felizes, como de pessoas que conseguiram a cura em seus tratamentos e tornaram-se voluntárias. Apesar de um final triste para alguns, a Casa tem desempenhado o seu papel social de acolher e apoiar emocionalmente quem passa pelo local”, afirma a gerente Elisângela Sardinha.

O empenho e os cuidados que todos têm com a Casa de Apoio Vera Lúcia reforçam o importante papel do Governo, por meio de políticas públicas e sociais. “A instituição é exemplo do compromisso social que o Governo do Tocantins tem com a população”, destacou o secretário das Setas. “Todos abraçamos essa proposta que, há 18 anos, faz a diferença social no Tocantins”, destaca o secretário da Setas, Jonis Calaça.

Casa de Apoio

É um lugar que hospeda gratuitamente os pacientes internados nos hospitais públicos de Palmas e também os acompanhantes deles. Geralmente, os mesmos chegam à instituição, após passarem pelo processo de avaliação médica. Vale salientar que os profissionais da Saúde já sabem da existência da Casa de Apoio e são eles que fazem a seleção dos que necessitam do benefício e indicam o local.

Como os tratamentos nos hospitais têm cronogramas variados, podendo ser diários, semanais, mensais ou periódicos, dependendo do protocolo médico indicado, os hóspedes podem permanecer na Casa pelo período que for necessário.

Está localizada a menos de 300 metros do Hospital Geral de Palmas (HGP). A casa tem mais de 120 leitos equipados com beliches, ar-condicionado e ventiladores, cozinha, brinquedoteca, sala interdisciplinar, parquinho, área de convivência social e capela.

Kênia Rodrigues Teixeira, de 28 anos, mora em Natividade e é uma das beneficiadas do acolhimento da Casa – Carlessandro Souza/Governo do Tocantins

Maria Cristiane Silva, de Porangatu/TO, destaca o vigor e a esperança da Casa de Apoio – Carlessandro Souza/Governo do Tocantins

Juliana Miranda veio de Rio Sono Tocantins para buscar apoio na Casa de Apoio – Carlessandro Souza/Governo do Tocantins

Maria Dalvanir Alves dos Santos, de Vila Rica no Mato Grosso – Carlessandro Souza/Governo do Tocantins

Gerente da Casa de Apoio, Elisangela Sardinha, destaca que, nos primeiros três meses de 2024, a Casa atendeu pessoas de 74 municípios tocantinenses e de nove estados – Carlessandro Souza/Governo do Tocantins

Demir Andrade Aguiar, de 48 anos, de Paraíso do Tocantins, é um dos hóspedes da Casa de Apoio – Carlessandro Souza/Governo do Tocantins
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