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Conselhos Municipais em GO discutem como enfrentar tráfico de pessoas


Representantes da Polícia Técnico-Científica e do Serviço de Proteção a Testemunha e Vítimas Ameaçadas da Secretaria de Segurança Pública e Justiça do estado de Goiás estiveram reunidos, nesta segunda-feira (24/9), com lideranças dos Conselhos Municipais de Segurança de Goiás para aumentar o conhecimento dos conselheiros em relação ao combate ao tráfico de pessoas. Promovido pela Comissão Executiva de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, a ideia é aumentar a visibilidade do aliciamento de pessoas nas cidades. No estado de Goiás, existem 330 conselhos municipais, sendo 52 só em Goiânia.


“Muitas vítimas não denunciam essas redes por medo e desconhecimento de como é feito o aliciamento e também dos instrumentos que temos para combatê-lo. Precisamos capacitar esses conselheiros; é um trabalho de formiguinha”, diz Nelma Pontes, coordenadora da Comissão Executiva de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Goiás.

Durante o encontro foram apresentados alguns dos equipamentos usados pelos órgãos de segurança pública no combate ao tráfico de pessoas, como o projeto do Banco de DNA da Polícia Técnico-Científica e o Sistema de Proteção a Testemunha da Comissão Executiva de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas em Goiás.

Cadastro de desaparecidos – Entre os casos que vêm sendo investigados pelo Grupo de Desaparecidos está o da índia Mayara Koabiru da aldeia Buridina (Aruanã), no vale do Araguaia, ocorrido em abril.

Segundo Nelma, a capacitação dos conselheiros é fundamental, pois estes estão mais próximos à população. “Os conselheiros têm de saber o que fazer nessas situações, pois temos estrutura para receber essas denúncias. Eles são o que há de mais próximo à população. É a ponta da rede”, reforça.  A implantação do chamado banco de dados de DNA ainda não ocorreu e, segundo os técnicos, ele funcionará em rede e permitirá avanços importantes na conclusão de investigações de desaparecimentos em todo o Brasil e no mundo.

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