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CPI da BRK: Diretora de operações da BRK presta depoimento à CPI

Questionada sobre os investimentos realizados na capital, a diretora não apresentou informações precisas, apenas se comprometendo a entregar à CPI a documentação que comprova os valores aplicados - Foto: Chico Sisto

Nesta segunda-feira (6), a Diretora de Operações da BRK Tocantins, Sandra Lúcia Leal, foi ouvida em depoimento na CPI da BRK, na Câmara Municipal de Palmas. A reunião teve como objetivo esclarecer questionamentos sobre os serviços prestados pela empresa na capital, incluindo investimentos realizados, operação do sistema e a insatisfação dos usuários.

Durante a oitiva, o vereador Eudes Assis (PSDB) questionou a diretora sobre o alto número de reclamações de usuários a respeito dos serviços prestados. Apesar da empresa afirmar que os serviços funcionam com excelência, Sandra reconheceu as reclamações e se comprometeu a trabalhar para reduzir o número de insatisfações. “Estamos empenhados em aprimorar nossos serviços e atender às expectativas da população de Palmas”, afirmou.

Questionada sobre os investimentos realizados na capital, a diretora destacou que a BRK já investiu R$ 240 milhões em Palmas. No entanto, quando solicitada a detalhar onde esses recursos foram aplicados, Sandra não apresentou informações precisas, apenas se comprometendo a entregar à CPI a documentação que comprova a aplicação dos valores.

O relator da CPI, vereador Nego (PL), citou ter recebido diversas denúncias de moradores sobre casos de poluição ambiental causados pelas atividades da empresa no tratamento do esgoto. Em resposta, a diretora da BRK disse que a companhia trata 80% do esgoto do município, contribuindo significativamente para a preservação do meio ambiente. Também afirmou que desconhece qualquer denúncia de crime ambiental cometido pela empresa e que a BRK segue rigorosamente as normas que estão formalizadas no contrato.

Já o presidente da Comissão, vereador Josmundo (PL), questionou a empresa sobre a situação da estação de tratamento de esgoto no setor Betaville, onde, em determinado período do ano, a água do Riachão Taquaruçu apresentou coloração esverdeada. Sandra negou qualquer responsabilidade da empresa pela coloração da água, afirmando que a característica esverdeada se deve à floração de algas, um processo natural impulsionado pela alta concentração de matéria orgânica em um determinado ponto. Segundo a diretora, o tratamento do esgoto tem como objetivo principal remover essa matéria orgânica, justamente para prevenir a floração de algas e seus impactos negativos no meio ambiente.

Participaram da reunião desta segunda-feira os vereadores, Josmundo, (presidente da CPI), Nego (relator), Eudes Assis (PSDB), Joatan (PL), Lacerda (PL) e Laudecy Coimbra (PL).

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