A deputada Adriana Accorsi (PT) fez um balanço positivo sobre sua atuação na Alego em 2019. De acordo com a parlamentar, o destaque foi a maior participação da população nos projetos propostos pelos parlamentares. 

‘‘A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) avançou muito em sua autonomia e também em sua visibilidade junto à população. Acredito que hoje, sob o comando do presidente Lissauer Vieira (PSDB), nós conseguimos ter um controle maior sobre a questão financeira relacionada a Casa. Depois de muitos anos temos avançado na construção da nossa nova sede e também acredito que hoje nós temos uma visão da Alego junto a população muito melhor, mais positiva e transparente. A população tem um maior acesso aos nossos projetos e um diálogo maior’’, afirma.

Accorsi conta que o ano passado foi marcado por muita luta e decisões importantes que foram tomadas no Estado e destaca os projetos aprovados que geraram grande polêmica. ‘‘Tivemos grande repercussão e discussões sobre os projetos que tiram os direitos dos trabalhadores e que engessam as contas do Estado. Acredito que essa proposta irá trazer muitos prejuízos a médio e longo prazo para os serviços públicos dedicados a população. Este ano nossa luta continua pelos direitos dos servidores e sobretudo pela educação” promete.

Accorsi também apontou os destaques negativos em relação aos projetos de lei, como a reforma da Previdência estadual, Estatuto do Magistério e destacou também as emendas impositivas que foram entregues no final do ano aos municípios.

‘‘A bancada da oposição se alterou e nós tivemos a saída de alguns deputados da oposição que votaram com o governo, mas também tivemos deputados que votaram contrários a projetos como o da Previdência e do estatuto do servidor.  A convivência entre as bancadas foi pacífica e democrática, houve debate e tivemos uma boa convivência com algumas exceções raras e nossa expectativa é que continua assim e espero que possa aumentar ainda mais a democracia nos projetos. Eu espero que possa ser modificado algumas questões no Regimento para que projetos mais polêmicos que venham modificar a vida das pessoas possam ter mais prazo de debate para que a população possa ter conhecimento e participar dessas discussões’’ finaliza.