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Vaderlan fica por questão de honra

Na última reunião promovida pelo colegiado, ambos chegaram a protagonizar uma verdadeira saia-justa com direito a lavação de roupa-suja

Mesmo pressionado a recuar de sua pré-candidatura à Prefeitura de Goiânia, o senador Vanderlan Cardoso (PSD) dá sinais claros de que está mesmo disposto a enfrentar pela terceira vez consecutiva as urnas eletrônicas numa eleição municipal. Nem mesmo o assédio promovido pelo presidente da Federação da Indústria de Goiás (Fieg), Sandro Mabel (União Brasil), e por integrantes do Fórum de Entidades Empresariais (FEE) para que unificassem suas campanhas adiantou alguma coisa.

Mabel e Vanderlan fazem questão de dizer em entrevistas que são amigos pessoais e, ao entrar no jogo político da pré-campanha sob a égide do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), logo usou essa prerrogativa para iniciar uma articulação de unificação entre os pré-candidatos, que, em tese, dividem o mesmo eleitorado. O Fórum de Entidades Empresariais tomou lado do presidente da Fieg que tem assento no colegiado. Não adiantou.

Na última reunião promovida pelo colegiado, ambos chegaram a protagonizar uma verdadeira saia-justa com direito a lavação de roupa-suja. Ao lado de Mabel, Vanderlan disse que não recuaria, afinal de contas, já havia feito compromissos com grupos e entidades e tornou públicas as vezes que chegou a sugerir que Sandro lançasse sua pré-candidatura à Prefeitura de Goiânia.

Antes de ambos assumirem suas pré-campanhas, Cardoso e Mabel tiveram uma conversa: o senador abriria mão do projeto se o presidente da Fieg topasse entrar na disputa: “Você é o único que faria eu desistir da minha candidatura, Sandro”, disse o ex-prefeito de Senador Canedo. A articulação passaria pela filiação do ex-deputado federal, então no Republicanos, ao PSD. Mabel sentiu-se lisonjeado mas disse o que já havia dito outras inúmeras vezes. “Já contribui demais para a política. Deixa eu curtir meu novo casamento e dedicar os próximos anos à Fieg”.

Semanas depois, Vanderlan viu Sandro aceitar o convite de Caiado e não gostou da forma como as coisas foram conduzidas. “Parece até que o governador quer nomear o próximo perfeito”, observou diante dos empresários na reunião da última segunda. Reclamou que não teve diálogo prévio. Mabel disse que havia falado. “Quando já não tinha mais como voltar atrás. Tudo já estava definido”, respondeu o senador.

Desde que saiu do cargo de prefeito de Senador Canedo, que ocupou por duas vezes, Vanderlan sempre teve o sonho de governar Goiânia e vai para o tudo ou nada: em 2016, perdeu para Iris Rezende Machado; em2020, para Maguito Vilela. Ambos do MDB e no segundo turno. Irá para a terceira tentativa.

ERRO CRÔNICO> O novocoordenador da (pré)campanha de Rogério Cruz, PauloMoura avalia que o prefeito cometeu “erros” na sua comunicação.“A avaliação é que houve várias entregas que não foram comunicadas”, pontua. Ele descarta que haja uma “terceirização de problemas” e que a Secretaria de Comunicação tem cometido “erroscrônicos” desde o começo da gestão.No entanto, prega alinhamento como atualtitular da pasta, o publicitário Fábio Simonetti.
ERRO CRÔNICO> O novo coordenador da (pré)campanha de Rogério Cruz, Paulo Moura avalia que o prefeito cometeu “erros” na sua comunicação. “A avaliação é que houve várias entregas que não foram comunicadas”, pontua. Ele descarta que haja uma “terceirização de problemas” e que a Secretaria de Comunicação tem cometido “erros crônicos” desde o começo da gestão. No entanto, prega alinhamento como atual titular da pasta, o publicitário Fábio Simonetti.

Puro-sangue
Vanderlan sinaliza a aliados que, apesar de dialogar com outros partidos em busca de composição, vê dificuldades em fechar alianças. “Não é um problema”, destaca. Com a realidade, o PSD deve ir de chapa-pura. Quem decide é o eleitor Aliado de Vanderlan há duas décadas, o ex-prefeito de Inhumas, Abelardo Vaz, destaca: “Ele busca parceiros, mas se for necessário, ele vai sozinho. Se ele não conseguir uma frente-ampla, ele vai do mesmo jeito. Vai de chapa-pura Quem decide é o eleitor”, pontua.

Sonho
Vaz destaca que Vanderlan tem o “sonho” de governar Goiânia. “Ele deseja fazer na capital a mesma revolução que fez em Senador Canedo É o seu objetivo de vida. Ele tem amor pela cidade. É gestor e tem capacidade”, reforça. Indireta direta “Sem vontade e determinação você não consegue fazer gestão. Pode ter o apoio de quem for… Ser prefeito é muito difícil. Eu fico até preocupado com o Sandro Mabel ficar falando que não quer, que está sendo convocado, que recebeu puxão de orelha do governador. Olha… Se não tiver vontade, não consegue governar”, completa Abelardo.

Convicção

Deputado federal e presidente metropolitano do PSD, Ismael Alexandrino vê Vanderlan muito mais animado para a disputa. “Eu vejo ele convicto. Não tem por que recuar. Desde o ano passado Vanderlan fala que vai lançar sua pré-candidatura.” ‘Questão de honra’ “Agora virou questão de honra para que Vanderlan insista em seu projeto rumo ao Paço. Por que recuar diante de um nome que ainda precisa se mostrar viável até para a própria base do governador?”, indaga um aliado.

QG
Ismael Alexandrino e Abelardo Vaz têm aconselhado Vanderlan nos caminhos da pré-campanha. O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Samuel Almeida, também orienta o senador. Do trio,
deve sair o coordenador da campanha rumo ao Paço.

O tal do vice
Nunca se falou tanto em vice para Goiânia e Vanderlan monitora entre os seus aliados aquele que lhe pode melhor servir. Cogita-se que Samuel ou seu filho, Henry Almeida. Ambos possuem características que agradam o senador.

Pressão à esquerda
Antes de Mabel, o PT e a pré-candidata do partido, a deputada federal Adriana Accorsi, fizeram esforços em uma composição com Vanderlan. Queriam o apoio do senador. Também não deu.

Frente ampla
Pré-candidata do PT, a deputada federal Adriana Accorsi destaca manter diálogo com o grupo liderado pelo deputado estadual e presidente da Alego, Bruno Peixoto, do União Brasil. Seu bloco tem o PRD, Agir, Avante e PSB, juntos e articula com outros pré-candidatos, além da petista.

À espera de um milagre
Estrategista político, Paulo Moura assumiu a pré-campanha de Rogério Cruz (Solidariedade) à reeleição. À coluna, ele destaca que vai avaliar o cenário por meio de pesquisas qualitativas que sua equipe fará.

Alta rejeição
Um dos seus objetivos é entender o que passa no “coração” do eleitor. “Oque desperta o sentimento de rejeição”, destaca. “Precisamos analisar cada aspecto e a partir daí, apontar os resultados, com critério técnico”.

Experiência
Paulo Moura trabalhou em 2022, na campanha vitoriosa do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, do Republicanos. Também prestou serviços ao atual ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), quando o petista estava à frente do governo do Piauí.

Bolsonarismo-raiz
O PL encaminha mesmo o que foi apontado por esta coluna na semana passada: uma chapa pura, liderada pelo deputado federal Gustavo Gayer e o ex-deputado estadual Fred Rodrigues ao seulado como vice.

Viu essa?
Roberta Pimenta Moura Carvalho, irmã de Bruno Peixoto, assumiu a vice-presidência do diretório do PSB em Goiânia. A nova composição também conta com Vinicius Cirqueira, aliado do presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), na presidência da legenda. O comando estadual segue sob a batuta do exdeputado federal Elias Vaz.

1 - Após a turbulência

Em Aparecida, Vilmarzinho e Gustavo protagonizaram um quase rompimento

 2 - … vem…

Agora, ambos são vistos juntos na pré-campanha em eventos e lançamentos

3 - ... A calmaria

O deputado estadual Veter Martins crava: “Agora é trabalhar para a reeleição de Vilmar”

Fonte: Tribuna do Planalto
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